Filipe Nyusi Rejeita Pedido de Exoneração do Comandante-Geral Bernardino Rafael, Feito por Graça Machel

 Filipe Nyusi Rejeita Pedido de Exoneração do Comandante-Geral Bernardino Rafael, Feito por Graça Machel


O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, rejeitou formalmente o pedido da ex-primeira-dama Graça Machel para a exoneração do Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael. A solicitação de Graça Machel, que ganhou destaque na mídia nacional e internacional, visava a remoção de Bernardino Rafael devido a questões que, segundo ela, comprometeriam a eficiência da corporação e a segurança do país.

Em uma declaração oficial, Nyusi justificou sua decisão, afirmando que o Comandante-Geral da PRM tem demonstrado um compromisso firme com a segurança pública e a implementação das políticas de segurança do governo, além de manter a estabilidade nas instituições do Estado. O Presidente sublinhou que a avaliação de dirigentes e autoridades do governo deve ser feita com base no desempenho e na dedicação ao serviço público, e não por pressões externas, independentemente de sua origem.

Nyusi ressaltou ainda que as forças de segurança enfrentam desafios complexos e que é essencial garantir a continuidade da liderança que tem mostrado capacidade de lidar com questões de segurança em um período tão sensível para o país. A decisão foi tomada com o entendimento de que, para que a estabilidade e a ordem pública sejam preservadas, é necessário que haja uma gestão coerente e sustentada das instituições de segurança.

A resposta do Presidente veio após um período de especulação política e mediática, com a figura de Bernardino Rafael no centro de intensos debates. Embora o pedido de Graça Machel tenha sido motivado por preocupações com a eficácia da Polícia, especialmente no que se refere à sua atuação no combate ao crime organizado e à proteção dos direitos humanos, Nyusi reafirmou sua confiança no comandante, destacando que quaisquer mudanças na estrutura de liderança das forças de segurança devem ser baseadas em avaliações objetivas e não em pressões externas.

A rejeição do pedido reflete não apenas a confiança de Nyusi em Bernardino Rafael, mas também uma posição de resistência a influências políticas que busquem moldar o comando das instituições de segurança. A decisão gerou reações variadas, mas, para o Presidente, a prioridade continua sendo o fortalecimento das instituições e a segurança da população moçambicana.

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